segunda-feira, 4 de junho de 2012

La pioggia.

E a chuva de novo. Eu sinceramente, tenho uma atração inexplicável por esse fenômeno  natural. Todos os meus planos, todos os objetivos, eu os idealizo em minha mente, em um dia chuvoso, cinza. Isso ocorre provavelmente por todas minhas lembranças possuírem a mesma característica. Chuva. É nela que as coisas acontecem. Claro, tudo fica mais difícil com ela, mas não é esse o legal da vida? A dificuldade, as barreiras. As limitações de um dia cinzento e úmido, não, as ilimitações. Tudo continua igual, possível, acessível.
Parado na chuva, sob minha única proteção chamada guarda-chuva, eu consigo pensar além de todo pensamento padrão, além de todo o conhecido e comum. Pois é,  chuva pode ser a minha definição de perfeito. Ou mesmo, a minha característica peculiar. Desde a primeira gota fria que cai, ela é minha, é de todos, quiçá nossa única semelhança. Imutável e soberana, ninguém a detém.

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