As estações passando por nossas vidas são como as pessoas. Passam, repassam, e voltam. E o pior de tudo é que sabemos exatamente seus movimentos. São tão previsíveis que chegam a um nível de perder a graça. Não as estações, e sim as pessoas. São chatas, odiáveis, repugnantes e estressantes, porém, não seria possível nossa sobrevivência sem as mesmas.
Como as estações, as pessoas acabam por deixar marcas depois de sua rápida passagem por nós.
O inverno deixa a saudade do frio, a vontade de deitar sob os cobertores assistindo um bom filme e tomando um quentíssimo chocolate-quente. Assim também são os indivíduos, nos deixando nostálgicos, com aquele sufoco no coração pela mera sensação de saudade, que após a chegada de uma nova estação some.
O outono poderia ser comparado àquelas pessoas que nos fizeram bem. Fazendo com que as folhas secas e velhas do nossos sentimentos fossem embora para dar entrada ás novas.
Já o verão, remete-nos àquelas que nos fizeram rir, que podem até ter nos queimado com sua radiação solar, porém estamos sempre ansiosos para vê-las.
E a primavera, são as que permanecem até hoje, sim, a primavera é a total mistura das quatro estações, ou seja, as que mais merecem estar do nosso lado.
Porém, todos são passageiros.
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