quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Madrugada sombria ao seu lado.

Acordo assustado, a vontade de ir ao banheiro é iminente, o sono me deixando como gotas de suor, o medo generalizado tomando conta do meu eu interior, os passáros cantam alvoroçados na janela e minha única certeza é a vontade de um abraço.
Minha respiração lenta dificulta a chegada de oxigênio em meu cérebro bloqueando meus pensamentos e me deixando sonolento. Após meio abraço dado procuro aconchego nas cobertas quentes que tomam contam da minha pele como feitas para mim. A sonolência vai embora deixando lugar para uma dor inevitável e pertinente. O coração dispara e eu não penso duas vezes em te acordar para te dizer o quanto te amo. Não foi o suficiente para você prestar atenção em mim. Então volto meus pensamentos no futuro, na qual já estou acostumado a pensar toda madrugada gelada, mas essa é diferente. A madrugada não está mais fria como antes. O calor me abraça como se fossemos um só, e eu encontro acalanto na minha noite sombria. 
Não, o simples fato de você ter de dormir não me faz deixar de te amar. Não, o seu sono não me atrapalha.
Eu volto meus olhos para seu rosto pálido já familiarizado com cada pedaço de sua derme, e tudo que consigo sentir é alegria por eu ser o priveligiado de estar ao seu lado.
A sua respiração ao dormir tranquiliza meu ser, e sua serenidade me traz um sono que me faz adormecer no mesmo momento. Só você sabe o que eu preciso mesmo não sabendo o que fazer.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O que eu quero?

A dor de estar a cinco minutos de algo que sempre se sonhou. O que procurar depois, já que conseguirei o que eu tanto almejava? Como se distrair sem ter um motivo para correr?
Quando penso no que quero da minha vida, planejo um pouco mais. Coloco expectativas inalcançáveis para que assim eu esteja sempre melhorando, desejando algo novo e saindo do imutável a fim de alcançar o impossível.
Já não tenho tanta sede de buscar coisas como antigamente, porém eu sei que uma faísca de ansiedade está acesa bem no fundo da minha alma, me fazendo lembrar que a cada segundo algo mudou no mundo. Quem sabe eu não esteja mudando a cada segundo como antes, contudo, se algo mudou, indiretamente eu também não permaneço o mesmo.
Os dias vão passando, e o ciclo da minha vida se finalizando. Nem eu e nem ninguém sabe do amanhã, sabe o que está por vir, por esse motivo, tento fazer tudo hoje. Loucuras, amores, realizações, brigas, sorrisos, respirações, abraços, desavenças, apertos de mão, gestos educados, gentileza, antipatia e um misto de amor e ódio que me faz pensar em quem eu realmente posso confiar.
Muitas das vezes meus textos não fazem sentido para a maioria, mas a minoria que os entendem já é o suficiente para que eu não me sinta sozinho neste quarto.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Intensidades do momento.

Você tem tudo em suas mãos, controla tudo a sua volta, joga jogos e se acha a pessoa mais esperta do mundo. E em uma fração de segundos você está olhando a foto de alguém enquanto escuta uma música e se pega sorrindo como um bobo.
A sua vida vira do avesso, problemas precisam ser resolvidos para que tenham uma vida plena juntos.
E então quando deita sua cabeça no travesseiro e sua vida toda passa por sua mente, você nota a presença daquela mesma pessoa da foto em todos os momentos futuros, você se imagina em um sofá velho em um terraço qualquer da cidade, apenas observando o nascer do sol e sentindo o movimento do corpo que está deitado em seu ombro ao respirar.
Sorrisos largos, suspiros profundos, rugas de preocupação, o sangue correndo mais rápido em suas veias, palpitação em seu peito e uma simples sensação de liberdade e felicidade que voa como os ventos do sul, te fazendo arrepiar da coluna até a cabeça.
Essa sensação parece ser boa descrita desta maneira.
Não tenho necessidade de falar mais nada para você, já estou em suas mãos. Sou intenso em tudo que faço.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Em busca do que mesmo?

Há quanto tempo não sentia tamanha confusão se espalhando como pensamentos tumultuados em meu cérebro?
Eles percorrem cada neurônio. Cada gota de sangue que os transportam é uma lágrima que escorre desperdiçada.
Minhas coisas já não me pertencem, minha mobília não faz parte desta casa. Tal casa que nem ao menos posso declarar que é minha.
Uma única palavra predomina o momento. Sua palavra dita de mal jeito, de tal maneira que interpreto erroneamente.
Tentativas falhas de discernimento são como ferro quente marcando qualquer rabisco em minha pele.
Uma nova tatuagem a cada tristeza e mágoa momentânea? Algum dia não haverá lugar em meu corpo para todas estas marcas, e enfim chegará o momento de parar de sofrer. Chegará o momento menos choro e mais sorriso.
Enquanto aguardo, ouvindo músicas deprimentes e me afundando cada vez mais neste dilema, procuro motivos nas outras pessoas para se ter o minimo de dignidade.
Um dia chegaremos lá, de mãos dadas e com um belo sorriso estampado, nem que tal seja falso, mas permanente.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Saudações matinais.

O dia amanhece da minha maneira. Ele chegou exatamente do jeito que eu pedi.
O frio me faz ter vontade, me faz esquecer todas as lástimas de ontem a noite pensando em uma maneira de mudar o necessário e permanecer no imutável.
Os arrepios que antes me amedrontavam não passam de brisas geladas que entram pela minha janela.
Um novo credo, uma nova ideia e um novo eu. Nada como um novo dia para mudar meus clichês e para me fazer tirar do armário aquela blusa que nunca mais havia usado, mesmo ela me trazendo tantas lembranças.
Uma xícara de café em uma mão e um cigarro entre os dedos, só enquanto eu respirar serei feliz da minha maneira.

domingo, 17 de março de 2013

É isso que me faz entristecer.

O que que há? O que falta enxergar?
Eu não sei de absolutamente nada, eu apenas finjo saber. Apenas para meu bel-prazer, apenas para não falar sobre o que tenho, apenas por parar de respirar por dois minutos.
A cada piscar de olhos um arrepio me corre pelas costas, assim mesmo continuo a pensar que estou morto.
Onde está a vivacidade? Onde foi parar a alegria? Quem está no seu lugar?
Uma música ou um trecho de livro, enquanto seguro o choro que me faz parecer fraco.
A escuridão toma conta de minha visão, e meus sentidos tão aguçados não passam de meros efeitos ilusórios.
Minha fé colocada em jogo. Meu jogo, desafiado. Meu desafio, falecido. Meu falecimento, adiado. E minha vida, aguardando.
Falsas amizades me rodeiam enquanto hipócritas auto-intitulam-se heróis, já não sei mais em quem acreditar, em quem confiar e em quem me deleitar.
Os conceitos de civilidade e de ingenuidade se perderam em meio a copos soados de bebidas, risadas nem um pouco naturais e interesses próprios na qual não estou com vontade de presenciar.
Crianças, vocês não sabem brincar deste jogo que faz parte de mim desde meu nascimento.
E enfim chego no ponto de abandonar meus sapatos surrados e sujos de pisar em lugares indevidos, e percebo que meu maior erro foi acreditar em todos vocês.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Merchan...

Eu sei que não faz nem um pouco o estilo do blog, mas eu fechei uma parceria agora há pouco.
Espero que esta seja uma das boas parcerias.
Então, peço que todos deem uma olhadinha rápida nesse blog: pontosdeacesso.blogspot.com.br/
Além de ficar por dentro de todas as novidades nice pelo mundo da internet, você ainda vai me ajudar (:

Escolhas de novo?

As escolhas de sua vida fazem de você quem é. Não desejo escolher entre duas alternativas, quero tudo ao mesmo tempo. Quero viver, respirar, viajar e me alegrar.
O que mais eu desejaria senão uma vida de escolhas plenas?
Afinal, estamos todos em busca da melhor forma de se viver.