segunda-feira, 27 de maio de 2013

O que eu quero?

A dor de estar a cinco minutos de algo que sempre se sonhou. O que procurar depois, já que conseguirei o que eu tanto almejava? Como se distrair sem ter um motivo para correr?
Quando penso no que quero da minha vida, planejo um pouco mais. Coloco expectativas inalcançáveis para que assim eu esteja sempre melhorando, desejando algo novo e saindo do imutável a fim de alcançar o impossível.
Já não tenho tanta sede de buscar coisas como antigamente, porém eu sei que uma faísca de ansiedade está acesa bem no fundo da minha alma, me fazendo lembrar que a cada segundo algo mudou no mundo. Quem sabe eu não esteja mudando a cada segundo como antes, contudo, se algo mudou, indiretamente eu também não permaneço o mesmo.
Os dias vão passando, e o ciclo da minha vida se finalizando. Nem eu e nem ninguém sabe do amanhã, sabe o que está por vir, por esse motivo, tento fazer tudo hoje. Loucuras, amores, realizações, brigas, sorrisos, respirações, abraços, desavenças, apertos de mão, gestos educados, gentileza, antipatia e um misto de amor e ódio que me faz pensar em quem eu realmente posso confiar.
Muitas das vezes meus textos não fazem sentido para a maioria, mas a minoria que os entendem já é o suficiente para que eu não me sinta sozinho neste quarto.