sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Meu cérebro casando com minha madrugada quente.

Algumas dores no coração. Duas garrafas de cerveja vazias. Uma perna arranhada de coceira. A dor de perder alguém. O pesar de estar longe de quem mais nos faria bem agora. E tudo isso sendo deixado de lado pelo sentimento inexplicável de conhecer pessoas novas, lugares novos, costumes diferentes.
O meu ser intelecto necessita alimentação de novas culturas. Fui projetado para escutar e absorver toda e qualquer informação, útil ou inútil. E é isso que me faz sonhar todas as noites. É esse o combustível de meus desejos.
Sou uma pessoa estranha e deslocada, mas tenho certeza dos meus almejos. Sou feito de várias línguas, vários sabores, vários ventos, diferentes marés, odores variados e uma linha não traçada pelo destino.
Meu destino é qualquer coisa. Meu destino é uma praia no fim de noite sem ter planejado isso previamente.
Sozinho ou acompanhado. Sóbrio ou embriagado. Feliz ou entristecido. Saudoso ou nostálgico. Serei sempre o garoto que anda pelas estradas da vida sem saber qual meu rumo certo, ou meu plano a ser seguido.
Depois de muitas palavras e algumas músicas a frente, parei pra pensar o quanto escrever me liberta de mim mesmo e me faz lembrar o porque gosto de ser livre. Mesmo não fazendo sentido pra ninguém, mesmo sendo um texto alucinado para outros. Para mim, é o meu texto.