quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mais uma vez não consigo escrever algo que não seja sobre você.

Apesar dos pesares. Chuva de toda manhã. Vento do leste. Fumaça de um cigarro. Enjoativa. Repugnante. Chata. Estressante. Chamativa. Escandalosa. Louca. Sorridente. Ranzinza. Etérea. Gostosa. Repugnante. Ah sim, quanta repugnância. Quanta personalidade. Quanta loucura. Quantos pensamentos. Quantas palavras. Quantos cigarros fumados por sua causa. Quanto melodrama. Quanta frescura. Quanto gostar. Quanta afinidade. Quanta insegurança. Quanta segurança vinda de você. Quanto eu te quero. Quanto eu quero seu corpo desnudo em meus lençóis. Quanto eu te desejo. Quanto eu te espero. Quanto eu aguento. Quanto bla bla bla para te descrever. Impossível. Impossível não rir com você. Impossível não ter raiva. Impossível não te denominar uma babaca. Impossível não fumar mais um cigarro por você me fazer escrever isso. Impossível te descrever, nos descrever, descrever a situação. Um mero sonho, pesadelo, ilusão. Uma satisfação viver este pesadelo. Uma satisfação escrever sobre você e saber que você lerá e pensará: 'Mas é um idiota, mesmo'. Certezas suas, incertezas minhas. Certezas minhas, incertezas suas. Dois pólos em menos de um minuto. Bipolaridade não seria a palavra. Apenas louca. Apenas nós. Apenas viver.

felicità.

Felicidade se dá ao simples fato de sorrirmos. Após muito pensar e pesar, não. Felicidade é apenas uma palavra, então a conjuguemos:

felicidade 
(latim felicitas, -atis

s. f.
1. Concurso de circunstâncias que causam ventura.
2. Estado da pessoa feliz.
3. Sorte.
4. Ventura, dita.
5. Bom êxito.


Pois é, felicidade não passa de um estado em que você se encontra. Mais precisamente quem escreve e descreve esse estado, somos nós. Infelizmente. E não seria tão simples isso? Não. Apenas os dominadores de suas próprias mentes que o fazem com facilidade.
Eu me arriscaria dizer que encontro-me feliz. Meramente feliz. Momentaneamente feliz. O que eu desejava há duas semanas atrás está concretizando-se. Não que fosse uma prioridade em minha vida, e sim algo que me completasse. Clichês, clichês e mais clichês. Então, como sou um tanto contraditório, digo que não estou inteiramente feliz.
O que eu poderia descrever como felicidade por meu conceito neste exato segundo?  Seios. Brancos. Proporcionais. Ou seja, seios.



Você.

Não sei ao certo se isto já estava previsto, ou se apenas aconteceu. Eu almejava isso desde pequeno? Na verdade acho que foi um instante de loucura que deixou consequências. Consequências benignas, claro. Porém, no momento, a única linha de pensamento me leva a você a exemplo de uma correnteza que leva um corpo desnudo sem batimentos.
Eu sempre fui inconsequente, porque me tornaria diferente agora? Pois é, inconsequente como uma corda prestes a se partir. Nem que eu queira, falar de você não tem sentido. Você não tem sentido. Me fazendo rir e enraivecer, meu calmante fitoterápico humano. Minha.

Society


Interpretações falhas em julgamentos desnecessários.
O que mais poderei fazer?
Se ao menos tivéssemos chance de debater a altura.

É na chuva que nos entendemos.

Com o gritante sussurrar da chuva em meus ouvidos, pude despertar-me no dia de hoje. Tudo o que pensava durante a noite, todas as ideias concretas em que planejei milhares de coisas, foram simplesmente apagadas de minha célebre mente. Um novo se iniciava, como todos os dias. Coisas diferentes surgindo, promessas novas, ideais sendo idealizados, realidades se difundindo em fantasia. A cada abrir de olhos, um segundo e uma vida se passaram, nada mais é o mesmo, porém tudo permanece intacto e despercebido entre os outros. Essa é a mais provável maneira de proteção. Uma máscara.