Há quanto tempo não sentia tamanha confusão se espalhando como pensamentos tumultuados em meu cérebro?
Eles percorrem cada neurônio. Cada gota de sangue que os transportam é uma lágrima que escorre desperdiçada.
Minhas coisas já não me pertencem, minha mobília não faz parte desta casa. Tal casa que nem ao menos posso declarar que é minha.
Uma única palavra predomina o momento. Sua palavra dita de mal jeito, de tal maneira que interpreto erroneamente.
Tentativas falhas de discernimento são como ferro quente marcando qualquer rabisco em minha pele.
Uma nova tatuagem a cada tristeza e mágoa momentânea? Algum dia não haverá lugar em meu corpo para todas estas marcas, e enfim chegará o momento de parar de sofrer. Chegará o momento menos choro e mais sorriso.
Enquanto aguardo, ouvindo músicas deprimentes e me afundando cada vez mais neste dilema, procuro motivos nas outras pessoas para se ter o minimo de dignidade.
Um dia chegaremos lá, de mãos dadas e com um belo sorriso estampado, nem que tal seja falso, mas permanente.
sexta-feira, 22 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
Saudações matinais.
O dia amanhece da minha maneira. Ele chegou exatamente do jeito que eu pedi.
O frio me faz ter vontade, me faz esquecer todas as lástimas de ontem a noite pensando em uma maneira de mudar o necessário e permanecer no imutável.
Os arrepios que antes me amedrontavam não passam de brisas geladas que entram pela minha janela.
Um novo credo, uma nova ideia e um novo eu. Nada como um novo dia para mudar meus clichês e para me fazer tirar do armário aquela blusa que nunca mais havia usado, mesmo ela me trazendo tantas lembranças.
Uma xícara de café em uma mão e um cigarro entre os dedos, só enquanto eu respirar serei feliz da minha maneira.
O frio me faz ter vontade, me faz esquecer todas as lástimas de ontem a noite pensando em uma maneira de mudar o necessário e permanecer no imutável.
Os arrepios que antes me amedrontavam não passam de brisas geladas que entram pela minha janela.
Um novo credo, uma nova ideia e um novo eu. Nada como um novo dia para mudar meus clichês e para me fazer tirar do armário aquela blusa que nunca mais havia usado, mesmo ela me trazendo tantas lembranças.
Uma xícara de café em uma mão e um cigarro entre os dedos, só enquanto eu respirar serei feliz da minha maneira.
domingo, 17 de março de 2013
É isso que me faz entristecer.
O que que há? O que falta enxergar?
Eu não sei de absolutamente nada, eu apenas finjo saber. Apenas para meu bel-prazer, apenas para não falar sobre o que tenho, apenas por parar de respirar por dois minutos.
A cada piscar de olhos um arrepio me corre pelas costas, assim mesmo continuo a pensar que estou morto.
Onde está a vivacidade? Onde foi parar a alegria? Quem está no seu lugar?
Uma música ou um trecho de livro, enquanto seguro o choro que me faz parecer fraco.
A escuridão toma conta de minha visão, e meus sentidos tão aguçados não passam de meros efeitos ilusórios.
Minha fé colocada em jogo. Meu jogo, desafiado. Meu desafio, falecido. Meu falecimento, adiado. E minha vida, aguardando.
Falsas amizades me rodeiam enquanto hipócritas auto-intitulam-se heróis, já não sei mais em quem acreditar, em quem confiar e em quem me deleitar.
Os conceitos de civilidade e de ingenuidade se perderam em meio a copos soados de bebidas, risadas nem um pouco naturais e interesses próprios na qual não estou com vontade de presenciar.
Crianças, vocês não sabem brincar deste jogo que faz parte de mim desde meu nascimento.
E enfim chego no ponto de abandonar meus sapatos surrados e sujos de pisar em lugares indevidos, e percebo que meu maior erro foi acreditar em todos vocês.
Eu não sei de absolutamente nada, eu apenas finjo saber. Apenas para meu bel-prazer, apenas para não falar sobre o que tenho, apenas por parar de respirar por dois minutos.
A cada piscar de olhos um arrepio me corre pelas costas, assim mesmo continuo a pensar que estou morto.
Onde está a vivacidade? Onde foi parar a alegria? Quem está no seu lugar?
Uma música ou um trecho de livro, enquanto seguro o choro que me faz parecer fraco.
A escuridão toma conta de minha visão, e meus sentidos tão aguçados não passam de meros efeitos ilusórios.
Minha fé colocada em jogo. Meu jogo, desafiado. Meu desafio, falecido. Meu falecimento, adiado. E minha vida, aguardando.
Falsas amizades me rodeiam enquanto hipócritas auto-intitulam-se heróis, já não sei mais em quem acreditar, em quem confiar e em quem me deleitar.
Os conceitos de civilidade e de ingenuidade se perderam em meio a copos soados de bebidas, risadas nem um pouco naturais e interesses próprios na qual não estou com vontade de presenciar.
Crianças, vocês não sabem brincar deste jogo que faz parte de mim desde meu nascimento.
E enfim chego no ponto de abandonar meus sapatos surrados e sujos de pisar em lugares indevidos, e percebo que meu maior erro foi acreditar em todos vocês.
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