quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Meu fascínio por eles.

Os olhos. Como dizem alguns, eles são a janela da alma. Seguindo este raciocínio, podemos dizer que a boca é a porta de entrada, já que temos que engolir muitas infantilidades e inutilidades. Mas, voltando aos olhos. Eles são dignos de uma homenagem, não há parte da anatomia humana que me encante mais. A única maneira de desmascarar farsas, perceber alegrias, realizar sonhos, planejar objetivos, animar-se em um dia chuvoso. Em minha singela opinião, as partes mais importantes de nós. 
Além de encantar-me, fascinar-me, eu tenho uma certa fieldade como a um santo. Não acho palavra melhor para descreve-los se não maravilhosos. 
Fácil perceber modificações em suas expressões, nos mostrando a felicidade, começam a brilhar como nunca. Sobre aquele enfurecimento por motivos alheios, tomam uma posição de negritude e nebulosidade que só conseguimos ver linda imagem igual em casos extremos. Já naquele momento de excitação passam a uma inigualável forma de sedução, transportando nossos sentimentos mais internos para nossa face com um piscar deles. Já parou para observar se os seus estão transmitindo a mensagem desejada?
De alguns indivíduos me passa tamanha tranquilidade que me remetem a uma infância nostálgica que pode nem ter existido.
O grande mistério dos límpidos olhos bicolorais. Por estes eu me apaixono com um garoto de 12 anos pela sua professora. E os seus são exatamente assim.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Tardes vazias, alheias escolhas.

Com o passar do vento em meus cabelos, retomo aquela vontade insignificante e rotineira que tenho todas as trocas de estação. 
Só queria estar em uma prainha qualquer, com todo o tempo do mundo apenas para não fazer nada. Ingerir algum tipo de álcool, baforar umas tragadas de cigarro e pensar.
Necessito esse tempo para minha cabeça, preciso que me deixem viver algumas frações de horas para nada. Apenas no nada, apenas para o nada, sem responsabilidades momentâneas, e sim com um enorme e prazeroso vazio.

Spend more time.

Pesado como uma pena, leve como a brisa, desta maneira você vai esvaindo-se de minha vida. Tudo o que se passa durante um relacionamento, por mais curto que tenha sido tal, deixará marcas eternizadas pelo tempo.
Será difícil toda e qualquer possibilidade de esquecer nossos momentos, porém, será o melhor para todos.
Continuando, revivendo, lembrando e talvez até se arrependendo. Mas o que foi escrito em minha pele ficará para sempre.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Até quando?

Eis que nas profundezas de minha insana mente surgem necessidades irremediáveis na qual sou obrigado a conviver. Porém, não seria tão simplificada nossa relação. Há algo que sempre aparece, um cajado para me sacrificar. Uma questão.

E agora Juvenal?

E qual o limite do apaixonar-se? Qual seria o padrão a se seguir em uma situação como esta? Eu, na qual sempre possui as devidas respostas para gerais incógnitas em minha vida, estou falecendo aos poucos com esta falta de sentido.
Dois. Esse sempre foi meu número, sempre simpatizei com ele. Porém agora, ele me martiriza, faz com que a relação entre meu emocional e meu racional se colidam em um só. Abala toda a minha ciência de um velho sábio. Onde foi parar toda aquela perspicácia? Todo meu jogo de amor manipulação simplesmente me abandonou fazendo com que eu fique só em uma velha estrada iluminada por fracos refletores amarelos e sombrios. 
No momento, eu só almejo que alguém tome uma iniciativa, qualquer alguém. Mesmo que essa atitude deixe marcas sangrentas em minha pele branca. Mesmo que ela faça valer a pena meu pranto.
Novamente eu passo a ser o principal prêmio de um leilão. "Quem dá mais? Quem pode responder minhas perguntas?" " A moça ali do canto levantou sua placa. Espere, o rapaz ali também entrou na disputa. Disputa acirrada." "Opa, temos um ganhador?"
Eis o problema, ninguém leva a medalha de ganhador. E agora? Que rumo vocês me propõem?

E então,

... quando toda a decepção se dilui no pequeno resto da fraca esperança de melhoria, todas as percepções passam a fazer o mínimo de sentido em sua existência.
Percebe-se uma notável transformação de fora para dentro, e externamente para internamente. As velhas amizades amareladas se fazem por merecer, contudo as joviais e coloridas se tornam mera ilusão de dever cumprido.